Esse de quem eu era e era meu,
Que foi um sonho e foi realidade,
Que me vestiu a alma de saudade,
Para sempre de mim desapareceu.
Tudo em redor então escureceu,
E foi longínqua toda a claridade!
E foi longínqua toda a claridade!
Ceguei... tateio sombras... que ansiedade!
Apalpo cinzas porque tudo ardeu!
Descem em mim poentes de Novembro...
A sombra dos meus olhos, a escurecer...
A sombra dos meus olhos, a escurecer...
Veste de roxo e negro os crisântemos...
E desse que era eu meu já me não lembro...
Ah! a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos...!
E desse que era eu meu já me não lembro...
Ah! a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos...!
Quem derá fosse fácil esquecer... Ate na tentativa de esquecer nós temos que lembrar de esquecer...
ResponderExcluirAMO
BEijinhos, Ciba
Oi Ellen! Obrigada pela visita! Adorei seu blog também. Você escreve muito bem. :)
ResponderExcluirVou tornar a vir por aqui..
xx,
Debora
Adooooooooooooooooro Florbela Espanca.
ResponderExcluirAxo q ela viveu a frente do seu tempo.
Exemplo, neh?
Bjoo