terça-feira, julho 24, 2012

O parto, a mídia, as pessoas e o movimento

A forma como a grande mídia vem tratando o assunto "parto e nascimento" e a forma como as pessoas vêm interpretando as questões sem o menor discernimento tem me incomodado um pouco. Não só por ser mãe e sensível às lutas pelos direitos da mulher, mas também por ser jornalista e estar dentro da chamada tal mídia. É impressionante como as pessoas aceitam tudo o que é falado sem checarem os assuntos e confrontarem opiniões e evidências. Elas acabam por fazer suas conclusões precipitadas sem o menor respaldo, baseadas, é claro, na visão de outrém.

Mídia: a parte de uma visão.

Para quem (ainda) não sabe, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro se sentiu no direito de proibir que médicos acompanhem partos domiciliares ou deem retaguarda para aquelas mulheres que precisam de remoção de parto em casa para hospital. As resoluções publicadas dão conta ainda da proibição de acompanhantes profissionais (doulas, obstetrizes e parteiras) em ambientes hospitalares. 

Então, vamos lá. Vamos desenhar para quem ainda não entendeu: NÃO EXISTE UMA PROIBIÇÃO AO PARTO EM CASA. Existe a punição para médicos que aceitarem fazer parte dessas equipes de assistência domiciliar ao nascimento. 


Quem quiser ler as resoluções na íntegra, basta acessar aqui:
http://www.cremerj.org.br/legislacao/detalhes.php?id=715&item=1


Acontece que os veículos de comunicação têm noticiado que o parto em casa está proibido e que as mulheres têm protestado contra essa decisão. Não, não é isso. A manifestação das mulheres é contra a decisão do Cremerj, que, em outras palavras, cerceia a liberdade de escolha daquela mulher que quer ter uma acompanhante como uma doula, obstetriz ou parteira EM UM HOSPITAL. E ainda retalia (sim, a palavra aqui é retaliação) aquela que decidir por ter seu parto em casa, punindo o médico que atender a alguma que precisar de remoção para hospital. Isso, para mim, se configura como "negar assistência médica", ou não? A resolução está clara nesse sentido, embora eles agora estejam se contradizendo ao afirmar que nenhuma mulher deixará de ser atendida em hospital (mas não é bem isso que os próprios estão divulgando..)


E ainda fere o próprio Código de Ética Médica que fala do respeito à autonomia. “Capítulo I, inciso XXI – No processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas”.

Ontem (23/07) e hoje (24/07) alguns jornais televisivos, antes de falarem na decisão do Cremerj, mostraram a situação caótica de um hospital de Maceió, em que mulheres esperavam ser atendidas jogadas em corredores em trabalho de parto, parindo ou já com seus bebês. 

A demonstração de que hospitais não são exatamente sinônimo de segurança no Brasil.


Achei fantástico por um lado. Eles mostraram que os médicos e o sistema de saúde não têm dado conta da demanda e essas mulheres são maltratadas e violadas em seus direitos humanos, sexuais e reprodutivos das mais variadas formas. Logo depois, vinha matéria do Cremerj "suplicando" que as mulheres não queiram parir em suas casas.

Há duas questões diferentes aqui que quem não está dentro da discussão pode custar a perceber.

A primeira é o fato de que o nosso sistema de saúde é sobrecarregado e que nossos profissionais, em sua maioria, não sabem (e nem podem, às vezes) lidar com essa demanda crescente. Então essa "demanda", que nada mais é do que seres humanos precisando de assistência e querendo trazer seus filhos ao mundo de uma forma digna, acaba se submetendo a uma série de situações que vão desde piadinhas morais até sequentes e agressivos exames de toque, medicação desnecessária que prejudica a evolução natural do parto e traz ainda mais dor e, muito comumente, fazendo com que as mulheres não dilatem, não contraiam, enfim, não consigam ou "não sejam capazes" de parir seus rebentos. Isso, claro, sem falar na mutilação desnecessária das episiotomias de rotina (aquele cortezinho lá na vagina para aumentar a passagem). Tudo para facilitar o procedimento para quem está atendendo e não para quem está sendo atendido. 


Não se iludam: nada ali está levando em consideração o que é melhor para a mulher ou o bebê. E em maternidades privadas não é muito diferente. A diferença em relação aos hospitais privados é que, nesses, geralmente as cesáreas já estão previamente agendadas sob as justificativas mais pífias possíveis, que já foram diversas e comprovadas vezes derrubadas pelos estudos mais recentes na área.

A segunda questão é: os médicos estão exigindo um espaço que eles mesmos não têm dado conta de abarcar. E esse tipo de decisão arbitrária faz cair por terra toda a política de humanização que o próprio sistema de saúde tem, a duras penas, tentado colocar em prática através de políticas públicas como a Rede Cegonha. O próprio Ministério da Saúde reconhece a importância de profissionais como doulas, obstetrizes, enfermeiras obstetras e parteiras nesse processo. 


A participação de obstetrizes (profissionais formadas em curso superior de Obstetrícia) e doulas (acompanhantes profissionais de parto, responsáveis pelo conforto físico e emocional da parturiente durante o pré-parto, nascimento e pós-parto) integra o modelo de assistência obstétrica humanizado e centrado na mulher e tem demonstrado resultados até superiores ao esperado. De acordo com a base de dados em saúde Biblioteca Cochrane, em uma assistência promovida por obstetrizes há maiores chances de partos normais espontâneos e sem anestesia, além de maior sensação de controle durante o nascimento do bebê e mais facilidade para dar início ao aleitamento maternoEm relação às doulas, 21 ensaios clínicos com mais de 15 mil mulheres mostraram que aquelas que receberam esse tipo de suporte relataram maior satisfação com a experiência do parto, tiveram menor duração do trabalho de parto e menor risco de cesariana, entre outras vantagens.




Resumindo: essas profissionais diminuem as intercorrências em um trabalho de parto que possam levar uma mulher a precisar de uma cirurgia. Entenderam onde está o x da questão? O Brasil ocupa a primeira colocação mundial em realização de cesarianas. As taxas desse tipo de cirurgia chegam a 52%, superando os 80% em hospitais privados e em alguns chegando a ultrapassar os 90%, em grande parte, sem indicação clínica - quando o máximo recomendado pela OMS é de 15%. 

Passei por quatro ou cinco obstetras quando estive grávida e, quando demonstrava que estava estudando o assunto, eles acabavam assumindo que davam preferência às cesáreas porque eram mal remunerados pelos planos de saúde por cada parto e valia mais à pena fazer 15 cesáreas por dia do que ficar esperando uma mulher parir uma noite ou um dia inteiro (e tem mulher que leva mais tempo que isso). Ou seja: parir não combina com um sistema de saúde mercantilizado e inchado como o nosso. E ainda querem proibir parteiras e enfermeiras obstétricas de atuarem, sendo que elas são, sim, uma mão na roda para o próprio sistema continuar funcionando?

Aí voltamos à questão: as mulheres querem parir em casa? A maioria NÃO. Parir em casa é para todo mundo? Também não. Mas uma coisa todas essas mulheres têm em comum: todas querem respeito. Respeito aos seus corpos, respeito ao seu bebê, respeito ao seu tempo e, sobretudo, respeito ao seu direito de escolha. Até mesmo se essa escolha for por uma cirurgia, contanto que ela esteja sob o poder de avaliar todos os reais riscos conflitando o processo natural com o cirúrgico e, mesmo assim, acredite que essa seja a escolha mais adequada para ela. O que não dá é para ficar passivas, "pacientes", "mãezinhas", à mercê da escolha de um Conselho, né? Aliás, como diria minha avó, se Conselho fosse bom... rs 

Parto hospitalar humanizado - A mulher como protagonista.


Nós é que temos que protagonizar a nossa história. A manifestação pela humanização do parto e nascimento é um protesto de mulheres que estão em busca da sua liberdade em todas as instâncias. Liberdade de escolha. A busca por segurança é o que todas essas causas têm em comum. Nós queremos nos sentir seguras, independentemente do local. Queremos ter o PODER e estarmos emPODERadas para fazer nossas escolhas baseadas em evidências científicas e não em ludibriações e terrorismos de cordões assassinos ou corpos defeituosos que não dilatam. Queremos que os profissionais possam nos mostrar todos os caminhos e falar dos reais riscos. Que eles assumam e falem abertamente que há mortalidade e morbidade materna e perinatal em hospitais, e que as estatísticas mostram, inclusive - pasmem - que elas são ligeiramente maior em hospitais, onde estamos cercadas de títulos e aparelhos tecnológicos. 

Cesariana - A equipe médica como protagonista.



(Um grande estudo holandês publicado em 2011 analisando quase 680 mil mulheres que tiveram a chance de escolher entre parto domiciliar ou hospitalar evidenciou taxas semelhantes de mortalidade perinatal entre os dois tipos de parto - 0,15% nos partos feitos em casa e 0,18% nos partos feitos no hospital. A conclusão foi que um parto domiciliar planejado não aumenta os riscos de mortalidade e morbidade perinatal grave entre mulheres de baixo risco, desde que o sistema de saúde facilite essa opção através da disponibilidade de parteiras treinadas e um bom sistema de referência e transporte.)


Para aquelas mulheres que sempre se sentirão mais seguras em hospitais, é fundamental que o sistema de saúde garanta essa humanização, embora a maioria nem entenda o real significado de humanizar. Aliás, convenhamos, é lamentável termos que falar em "humanizar o atendimento a seres humanos", quando isso deveria ser uma redundância. Mas, infelizmente, é assim que fica claro. É sermos tratadas como gente e não como número. Basta da mercantilização dos nossos corpos.



Queremos a garantia de que aquela senhora lá do interior tenha a opção de estar na casa dela bem assistida ou de estar em um hospital decente na cidade dela. Ou garantir àquela mulher da cidade grande que tenha seu filho em casa se ela assim quiser. Por que não?  Não sejamos simplistas ou limitados, existem opções e essas opções precisam ser perpetuadas e garantidas a todas - pobres, ricas, esclarecidas ou desavisadas. Hospital, domicílio, casa de parto, água, cama, de cócoras, de quatro, deitada. Médicos deveriam estar ali para ajudar e não para impor. Deveriam saber trabalhar em uma equipe multidisciplinar. Deveriam entender, de uma vez por todas, que o parto é nosso e nós o protagonizamos. E agir quando necessário, para o que eles realmente aprenderam a tratar: DOENÇAS. E gravidez não é doença - não para a maioria dos casos.

A saber, nosso movimento quer:

  • Que a Mulher tenha o direito de escolher como, com quem e onde deve parir;

  • O cumprimento da Lei 11.108, de abril de 2005, que garante que a mulher tenha preservado o direito ao acompanhante que ela desejar na sala de Parto;

  • Que a mulher possa ter o direito de acompanhamento de uma Doula em seu trabalho de parto e parto;

  • Que a mulher, sendo gestante de baixo risco, tenha o direito de optar por um parto domiciliar planejado e seguro, com equipe médica em retaguarda caso necessite ou deseje assistência hospitalar durante o trabalho de parto;

  • Que a mulher tenha o direito de se movimentar livremente para encontrar as posições mais apropriadas e confortáveis durante seu trabalho de parto e parto;

  • Que a mulher possa ter acesso a metodos naturais de alívio de dor durante o trabalho de parto, que consistem em: massagens, banho quente, compressa, etc;

  • Um basta em relação à Violência Obstétrica e intervenções desnecessárias que consistem em: comentários agressivos, direcionamento de puxos, exames de toque, episiotomia, litotomia, etc;

  • Que haja fiscalização das altas taxas de cesáreas nas maternidades brasileiras e que as ações cabíveis sejam tomadas no sentido de reduzir essas taxas;

  • Que haja Humanização da Assistência aos Recém-Nascidos, contra as intervenções de rotina;

  • Que a mulher possa optar pelo parto domiciliar tenha direito ao acompanhamento pediátrico caso deseje ou seja necessário.


    Há décadas atrás, em Londres, as mulheres lutavam por esses direitos. Hoje, na Inglaterra, elas podem escolher por serem acompanhadas por parteiras ou médicos durante pré-natal, nascimento e pós-parto.

    Portanto, mãos à obra.
    Os cães ladram, mas a caravana não pode parar.


    Serviço:
    Marcha pela Humanização do Parto
    Data: 05/08/2012
    Local: Altura do Posto 9, praia de Ipanema (Rio de Janeiro)
    Hora: 14 horas







22 comentários:

  1. Excelente post, Ellen. Que a caravana prossiga sua viagem apesar do barulho dos cães.

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    1. Obrigada, Ines. Cão que late não morde. No fim, o Cremerj fez o favor de subir a discussão pra mídia novamente.

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  2. MARAVILHOSO!! Excelente abordagem, sem hipocrisias, sem lero-lero, embasada... Perfeito, Ellen!

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  3. Gostei do seu texto, mas discordo quando você diz que NÃO EXISTE UMA PROIBIÇÃO AO PARTO EM CASA.
    A própria ementa da resolução traz:
    RESOLUÇÃO CREMERJ N. 265/12
    Dispõe sobre a proibição da participação do médico em partos domiciliares.
    R E S O L V E:
    Art. 1º É vedada a participação do médico nas chamadas ações domiciliares relacionadas ao parto e assistência perinatal.
    Art. 2º É vedado ao médico participar de equipes de suporte e sobreaviso, previamente acordadas, a partos domiciliares.

    O que é vedado é proibido!! Sou assistente social e a lei de regulamentação da minha profissão também está escrita assim: há as minhas atribuições, minhas competências e as vedações. Os médicos que fizerem parto domiciliar podem até perder seus registros já que será considerado infração ética passível de competente processo disciplinar. Qual profissional vai querer ficar respondendo a processo ético todo mês ate perder o registro??
    Continuemos na luta contra essa resolução!
    Abraços.

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    1. Ludmila Suaid, ser vedada a participação de médicos em partos domicilares ou em retaguarda não proíbe que você tenha um parto em casa. Você pode parir em casa com enfermeiras obstétricas, parteiras, doulas, obstetrizes, etc. As resoluções proíbem APENAS os MÉDICOS de fazerem partos domiciliares e de darem retaguarda e acompanhantes profissionais em hospitais, mas não proíbe que você tenha um parto domiciliar com outras profissionais. Essa é a grande confusão. Inclusive conheço pessoas que vão continuar com seu plano de parto domiciliar e outras que entraram com medida cautelar para garantir suas doulas em hospitais.

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    2. Belo artigo, amor. O corporativismo desses conselhos de classe (CREA, OAB, CRM, etc...) só limita a liberdade individual das pessoas e faz reserva de mercado pra eles próprios (máfia).

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    3. Ah, tá. Entendi seu argumento. Concordo plenamente. Após o nascimento da minha primeira filha em fevereiro deste ano sem nenhuma intervenção, sem ocitocina, sem anestesia, sem episiotomia,... vi que sou boa parideira. Na próxima gravidez, me sinto fortalecida para parir na Casa de Parto de São Sebastião-DF (SUS) ou em casa. Abraços.

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    4. Que legal! Quando leio essas coisas me sinto mais forte ainda para ir em busca do meu VBAC quando decidir engravidar novamente! Chegarei lá! Beijos e sorte, flor!

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  4. Muito Amor pra vocês!!!
    Fazendo um trabalho lindo e um esclarecimento muito necessário para as pessoas!!!

    Todas as Mulheres! Todos os seres humanos deveriam lutar pelos seus direitos de escolha!!!
    O que falta nesse mundo é AMOR! Mais crianças amadas para que saibam dar e receber Amor!!!

    Vamos que vamos, sempre na LUTA!!!

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  5. Parabéns Ellen, muito bom seu texto filha!

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  6. É isso aí, nega!!!! Excelente texto e muito esclarecedor... Parabéns pela luta... Orgulho!

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  7. Ótimo texto, Ellen! Muito esclarecedor e vibrante. Você me mata de orgulho.

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  8. Ellen, quanta lucidez. Grata por dar luz! e a caravana vai passar!

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  9. Ellen, no dia do protesto meu filho terá 3 meses e 1 dia e faço questão de estar presente com ele. Não só porque me senti premiada por ter um parto natural com doula e equipe médica excelentes, mas principalmente porque uma decisão desse peso influência muito na minha decisão em ter uma 2a gravidez. Passei a gravidez toda tendo que explicar para amigos e parentes que eu não era masoquista, contra a dita evolução da medicina, só porque eu faço questão de estar mais próxima o possível do meu filho que tá ralando pra caramba pra nascer. Não condeno quem pensa diferente de mim, mas tenho lá as minhas dúvidas quanto as informações que subsidiam essas escolhas. O CREMERJ punir o médico cuja prática se alinha com a minha opção por parto natural assistido por uma doula cerceia o exercício da minha cidadania que garante a mim meus direitos sexuais e reprodutivos. E isso sob quais argumentos? No momento sou conselheira eleita democraticamente do Conselho Regional de Psicologia do Estado do RJ e sei que esse tipo de instituição não diz respeito apenas a uma classe profissional, mas as praticas e serviços desta prestados a todo e qualquer cidadão. Por fim, gostaria de dizer que eu só tive a sorte de conhecer o trabalho de uma doula quando já estava grávida e, por isso, acho fundamental divulgar experiências desse tipo para que a sociedade como um todo saiba o que está sendo negado a mesma. Obrigada Diana Schneider, Rodrigo Vianna e toda a equipe da Maternidade Santa Martha. A vocês toda a minha gratidão e admiração. Independente que questões mercadologicas/financeiras saibam que um trabalho com tamanha dedicação e competência não é pra qualquer um. Ass: Paula Rego Monteiro Marques Vieira

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  10. Hellen, parabéns! Muito bom o texto e oportuna reflexão! Retrata a realidade e traz informações embasadas em pesquisas científicas, além de dar voz ao penoso, e algumas vezes mórbido, dilema feminino . Que acontece em momento tão precioso e importante de suas vidas, que pede, no mínimo, acolhida, cuidado e precisão. Manda recado aos profissionais, gestores, técnicos para refletirmos e revermos com intersetorialidade as políticas empregadas, se colocndo no papel de usuários. E tem ação! Muito bom! Vou socializá-lo e discutí-lo. Mais uma vez obrigada.

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  11. Acredito que tenha sido uma das melhores formas de divulgação dos últimos acontecimentos. Ficou tudo explicado de forma clara e objetiva. Sou enfermeira e apaixonada pela saúde da mulher e obstetrícia. Espero te ver na marcha do 'parto humanizado' dia 05/08/12 no posto 09, em Ipanema - RJ. E como vc disse, o cão ladra mas a passeata continua! Até.

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  12. Gostaria de saber se a Lei 11.108, de abril de 2005 também é válida para hospoitais privados?

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    1. Acredito que essa lei se estenda a todo o sistema de saúde! O direito a um acompanhante pelo menos tem que ser fundamental! Eu tive em hospital privado e pude entrar com a minha mãe.

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